Páginas

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Poema Salgado


''Oh mar ! Oh mar !
Abri em tuas vagas,
o coração magoado,
afundei a tristeza
na prata dessa espuma,


e tu,
enamorado de meu vil sofrer,
queres seguir-me os passos,
rebentar os taipais da minha alma,
num tsunami sem fim.


Prostro-me a teus pés,
e numa súplica te peço,

não me persigas,
não batas à minha porta,
não te guardes
salgado
em meus olhos,


hoje mais que tristes.''


(Helena Figueiredo)

Blog Teatro de Sombras
http://noreinodacriatividade.blogspot.com/


Nenhum comentário:

Postar um comentário