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domingo, 23 de agosto de 2009

Sobre o Parque do Flamengo

Aeroporto Santos Dumont
Foto de Mikko Palo

Monumento aos Pracinhas
Foto de Fernando Dallacqua

Marina da Glória
Foto de Wilson Dias

Baía da Ganabara vista do espaço
Foto da Nasa

Aterro do Flamengo e Marina da Glória

Glória e Flamengo


O Parque do Flamengo, oficialmente Parque Brigadeiro Eduardo Gomes, conhecido popularmente por Aterro do Flamengo (ou simplesmente "O Aterro"), é um complexo de lazer no Rio de Janeiro, Brasil, construído sobre aterros sucessivos ao longo da baía de Guanabara conhecido como praia do Flamengo .

O parque estende-se do Aeroporto Santos-Dumont, no centro da cidade, ao início da Praia de Botafogo, na Zona Sul, tendo sua maior parte ao longo da Praia do Flamengo. Entre os elementos do complexo, destacam-se o Museu de Arte Moderna, o Monumento aos Pracinhas, a Marina da Glória, o Monumento a Estácio de Sá, uma via expressa, áreas destinadas à prática de esportes, um restaurante e uma faixa de areia na Praia do Flamengo.
Em sua configuração atual, o parque foi inaugurado em 1965, com 1.200.000 metros quadrados.

No trecho hoje ocupado pelo Parque do Flamengo, a orla original apresentava uma conformação recortada, com pequenas enseadas aqui e ali, como a Praia do Russel (na altura do atual Hotel Glória), ou o Saco do Alferes.
As primeiras obras de aterramento da região remontam ao início do século 20, quando foram construídas a Avenida Beira-Mar, a Praça Paris e a avenida da Praia do Flamengo. O desmonte gradual do Morro do Castelo forneceu material para novos aterros na região central, como o do Aeroporto Santos-Dumont.

Na década de 1950, com as rochas do desmonte do Morro de Santo Antônio, deram início a construção de um enrocamento que começava na Ponta do Calabouço e a região da Glória e seguia numa faixa estreita mar adentro até curva do Morro da Viúva, formando uma laguna que finalmente foi aterrada. O aterro (assim chamado) foi usado nos eventos do Congresso Eucarístico Internacional. Mais tarde a área foi ocupada pelo Museu de Arte Moderna (1958) e pelo Monumento aos Pracinhas (1960).

Anos depois foi executada a parte principal do aterro. O entulho retirado do morro foi sendo despejado no mar, formando desde o pontal do Calabouço até o Morro da Viúva uma comprida restinga de pedras dispostas de modo formar uma laguna e a faixa de areia da praia do Flamengo que a seguir foi aterrada. O plano original previa a construção de pistas expressas entre o Centro e a zona sul da cidade. Porém, a idéia de se criar um grande parque na área, junto às pistas de rolamento, é atribuída à paisagista Carlota de Macedo Soares, amiga do governador do Estado da Guanabara Carlos Lacerda.
Com projeto paisagístico de Roberto Burle Marx, o novo parque foi destinado a atividades esportivas, recebendo quadras de futebol, tênis, vôlei, basquete e pistas de aeromodelismo; destacam-se os campos de pelada, no trecho inicial da Praia do Flamengo, criados por iniciativa de Raphael de Almeida Magalhães, outro colaborador de Lacerda.

O projeto do Parque do Flamengo incorporou a Praça Cuauhtémoc e os entornos do Monumento aos Pracinhas e do Museu de Arte Moderna; foi seguido no Trevo Edson Luís e na Marina da Glória (inaugurada em 1982) e parcialmente na Praia de Botafogo. Também foram construídos no Parque do Flamengo o Museu Carmen Miranda e o restaurante Rio's, atualmente uma churrascaria.
Nos anos 70, o parque foi batizado com o nome do brigadeiro Eduardo Gomes, herói de guerra e político brasileiro.

Em 1989, nas comemorações do bicentenário da Revolução Francesa, foi erguida no parque uma réplica temporária da Torre Eiffel, considerada uma das maiores reproduzidas, e que serviu de palco para concertos e apresentações de bailete.
Em 1992, o Aterro foi a sede do Fórum Global, seção de exposições e debates da Eco-92.

A característica mais marcante do Parque do Flamengo é a diversidade de sua flora, formada principalmente por espécies nativas selecionadas por Burle Marx. A riqueza vegetal atrai muitas aves. Para a travessia dos banhistas, foram construídas passarelas com curvaturas suaves e levemente assentadas sobre as pistas expressas. As passarelas aéreas são também alternadas com passagens subterrâneas sob viadutos. As avenidas internas que cortam o parque são fechadas ao tráfego nos domingos e feriados, das 7h às 18h, o que permite seu uso freqüente em competições de ciclismo, corridas a pé e caminhadas.
O local também é usado ocasionalmente para shows de grande público. Diante da oposição dos vizinhos, que temem a incapacidade dos transportes e a depredação do Parque, esses eventos têm se tornado menos freqüentes.

(Fonte Wikipédia)

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