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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Carnê de Viagens - Ilha Grande

Prefeitura Municipal de Angra dos Reis


Ilha do litoral brasileiro ao sul do estado do Rio de Janeiro, Ilha Grande fica próximo à cidade de Angra dos Reis, município do qual é também um distrito.

É a maior das ilhas do litoral de Angra dos Reis. Uma ilha de 193 km² com relevo acidentado e montanhoso, cujas maiores elevações são o Pico da Pedra D'Água (1031 m) e o Pico do Papagaio (982 m), este último o mais famoso pela sua forma pitoresca. As costas da ilha são recortadas por inúmeras penínsulas e enseadas (sacos), formando várias praias. A vegetação é exuberante, formada por mata atlântica, mangue e restinga.

A principal localidade da ilha é a Vila do Abraão, com 3000 habitantes, que concentra a infraestrutura da ilha com posto de saúde, escola primária, bombeiros, correios e polícia. Um serviço de barcas liga diariamente a Vila do Abraão com Angra dos Reis e Mangaratiba, no continente. A vila conta também com ampla oferta de pousadas, campings, bares, restaurantes e comércio para turistas. Além desta, existem algumas outras pequenas comunidades espalhadas pela ilha também dotadas de infraestrutura turística.

As atividades econômicas giram em torno da pesca e, principalmente, do turismo. A ilha oferece atualmente muitas alternativas turísticas: passeios de barco, praias com águas calmas para mergulho em família, praias destinadas à prática de esportes como o surfe, trilhas ecológicas por dentro da mata ao centro da ilha, além de algumas atrações históricas.

A ilha é dividida em dois parques: Parque Estadual da Ilha Grande e Parque Marinho do Aventureiro, e uma Reserva Biológica: Reserva Biológica das Praias do Sul, cujo acesso é somente permitido a pesquisadores e pessoas autorizadas pelo IBAMA. As áreas de proteção ambiental visam garantir a proteção da grande reserva de mata atlântica ainda existente lá e da vida marinha existente no entorno da ilha.

Durante grande parte do século XIX a ilha abrigou um local para quarentena de doentes que vinham do estrangeiro antes de entrar na cidade do Rio de Janeiro que mais tarde se transformou numa colônia de doentes de hanseníase.

Posteriormente, foi construída nela a Colônia Penal Cândido Mendes, local onde eram mandados alguns dos mais perigosos criminosos do país, bem como, durante o Estado Novo e durante o regime militar de 1964, presos políticos.

Em 1993, o governo fluminense decidiu implodir o presídio, que atrapalhava a economia local e era fonte de grandes problemas de segurança devido as fugas de prisioneiros. Após a implosão, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), obteve o direito de cessão da área e das benfeitorias que pertenciam ao presídio, inaugurando no ano de 1998 o Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (CEADS).

Desde então, a economia da ilha tem se baseado no turismo, sendo um dos locais mais procurados do estado do Rio de Janeiro para mergulho, e na pesca.


(Fonte Wikipédia)

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